segunda-feira, 21 de junho de 2010


Não me ignore. Mesmo que você não saiba o que dizer. Mesmo que o que quer que eu tenha dito, abriu as tuas mais profundas feridas. Me xingue. Grite, esbraveje, me odeie.
Me odeie profundamente declarado, vomite teus argumentos na minha caixa de e-mails, se não tiver coragem pra me falar pessoalmente.
Eu não posso deixar de ser quem eu sou, não posso deixar de me importar com o que eu sinto, com você, não posso ser alguém que você imaginou. Não visto máscaras, não uso personagens. Eu sou assim, e assim é: me ame ou me odeie, mas nunca, jamais me ignore.
Não deixe no tempo o eco dos teus pensamentos, silenciosos, ausentes.
Me espanque, me chute, faça alguma coisa!!!! Mostre que está vivo, que se magoou comigo, ou então, diga que eu estou errada, que falei merda, que a minha visão ficou distante, embaçada pelo passar dos anos...

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