quinta-feira, 10 de junho de 2010

Tudo passa...

Não posso me privar das lembranças... Não posso apagá-las como giz em lousa, lição passada. Elas, as lembranças, estão cravadas na minha carne e algumas ainda sangram, doem, ardem.
Elas, teoricamente, deveriam estar ali para me alertar de não fazer de novo, não me maltratar, chafurdar até que as feridas se abram novamente.
Mas insisto em algumas das dores mais profundas, as mais antigas, aquelas que deveriam estar enterradas embaixo de anos de experiência. Porque foi a única coisa que me restou.
Você me roubou a oportunidade de dizer que, sim, eu fui inocente e acreditei nas tuas palavras, eu acreditei que era assim que tinha que ser, acreditei que você entenderia...

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